O Bloco de Esquerda recebeu a indicação de que o Hospital dos Capuchos, em Lisboa, não está a disponibilizar Natalizumab, um medicamento de dispensa hospitalar, de administração intravenosa, destinado a doentes com esclerose múltipla.
De facto, no dia 6 de janeiro dois utentes que se encontram controlados com Natalizumab dirigiram-se ao Hospital dos Capuchos para obterem a medicação tendo sido informados de que este não se encontrava disponível.
A não administração da medicação na data prevista causa evidentes constrangimentos aos utentes. Acresce ainda que é necessário que a medicação seja administrada em dias certos, sobpena de comprometer a eficácia do tratamento.
Portanto, é fundamental saber por que motivo/s o Natalizumab não se encontrava disponível bem como as medidas que estão a ser implementadas para garantir que tal não volta a suceder.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir aoGoverno, através do Ministério da Saúde, as seguintes perguntas:
1. O Governo tem conhecimento da situação exposta?
2. Por que motivo/s não havia Natalizumab no Hospital dos Capuchos no dia 6 de janeiro?
3. Quando foi regularizada a situação de falta de Natalizumab no Hospital dos Capuchos?
4. Que medidas serão implementadas para garantir que esta situação não volta a ocorrer?
5. Ao longo do ano de 2014, quantas vezes se registou rutura na dispensa de Natalizumab no Hospital dos Capuchos?