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Bloco questiona governo sobre despedimento de trabalhadores do Hospital Curry Cabral

Foto de Paulete Matos

No conjunto de questõesendereçadas ao Ministério da Saúde, os deputados do Bloco referem que os cinquenta trabalhadores que não verão os seus contratos renovados “são necessários nos serviços deste hospital e, de acordo com o Sindicato da Função Pública da Zona Sul, os serviços onde trabalham ‘já estão com défice de pessoal e ainda vão ficar com muito mais’”.

Para o Bloco de Esquerda é “fundamental que o Governo esclareça com urgência quais os motivos que justificam esta situação que vai depauperar serviços hospitalares que estão já a funcionar em défice, lesando assim os serviços de saúde prestados aos utentes e fomentando desemprego”, bem como é “também crucial que o Governo explicite como vai superar as lacunas que evidentemente se vão fazer sentir com o despedimento destes funcionários e garantir que as dificuldades não vão ser supridas promovendo a precarização”.

“Trabalhadores fazem falta aos serviços a que pertencem”

Esta terça feira, dezenas de trabalhadores do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, concentraram-se junto à sede do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), no Hospital de São José, em protesto contra a não renovação do contrato de 50 enfermeiros e assistentes operacionais, e entregaram um abaixo-assinado à administração.

Segundo adiantou à agência Lusa Sebastião Santana, do Sindicato da Função Pública da zona Sul, os trabalhadores em causa “fazem falta aos serviços a que pertencem”. “São serviços que já estão com um défice de pessoal e ainda vão ficar com muito mais”, salientou.

Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa do CHLC afirmou que “cumpre apenas o estabelecido na lei”, que prevê a não renovação dos contratos a prazo que terminem após dia 30 de junho de 2013.