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Festa da Diversidade: Há 20 anos a quebrar tabus

“Mais do que um momento de celebração, a Festa proporciona um contexto de debate e construção de uma agenda de mobilização em torno dos temas relacionados com todas as dimensões da discriminação racial”, lê-se num comunicado divulgado pelo SOS Racismo.

Tal como aconteceu em 2018, realizaram-se, no âmbito da organização da 12ª edição da Festa da Diversidade, vários debates temáticos preparatórios em inúmeros bairros de Lisboa e em outras tantas sedes de associações com dezenas de convidadas e convidados e centenas de participantes.

Conforme sublinha o SOS Racismo, a articulação da agenda antirracista com as agendas feminista e LGBTI+ consolida-se cada vez mais na programação da Festa da Diversidade.

À semelhança dos últimos quatro anos, a Marcha LGBTI+ termina no espaço da Festa, com os discursos finais e as intervenções a serem efetuadas no palco. No recinto do evento, “mais de uma vintena de associações de vários quadrantes do movimento social e um pouco mais de atuações artísticas vão animar o recinto onde se poderá comer, beber, discutir, ler e divertir-se”.

A Festa da Diversidade apresenta-se como “um instrumento para fazer da afirmação cultural um espaço de luta antirracista”: “A presença de mais de vinte organizações do movimento social num espaço privilegiado da cidade de Lisboa é uma maneira de ocupar o espaço público por forma a vincar a diversidade do mosaico cultural da sociedade portuguesa e contribuir para combater o lado monocromático da expressão cultural no país, trazendo maior visibilidade da diversidade étnico-racial no espaço público”, lê-se no comunicado.

Artigo originalmente publicado no Esquerda.net a 26 de Junho, 2019 - 19:36h