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Balanço de atividades da Coordenadora Concelhia de Lisboa do Bloco de Esquerda

 

Balanço de atividades da Comissão Coordenadora Concelhia de Lisboa do Bloco de Esquerda

 

Estando em curso o processo eleitoral para uma nova Coordenadora Concelhia de Lisboa do Bloco de Esquerda, cabe à Coordenadora cessante fazer um balanço de atividades que permita refletir sobre o trabalho realizado e o que não se concretizou, no sentido de ajudar a nova Coordenadora a operacionalizar um trabalho político mais intenso do Bloco em Lisboa.

            Ao longo dos 20 meses de mandato do órgão, foram realizadas um conjunto de atividades que procuraram … objetivos: alargar e intensificar a militância do Bloco em Lisboa; melhoras as redes de comunicação entre os aderentes e entre o Bloco e a cidade; reforçar a ligação do Bloco às dinâmicas políticas da cidade; apoiar o trabalho dos eleitos locais; e colocar na rua as campanhas eleitorais que enfrentámos. Tendo estes objetivos foram concretizados os seguintes objetivos:  

o   Reativação do Facebook da Concelhia, atualizando-o regularmente com a atividade do Bloco, divulgando as iniciativas movimentações sociais e locais na cidade, partilhando de textos de opinião de aderentes e ativistas do Bloco em Lisboa e a divulgação da cultura alternativa no concelho.

o   Reativação do website da Concelhia de Lisboa, onde passaram a ser publicas as atas das reuniões, as newsletters, as iniciativas locais e nacionais do Bloco e as campanhas em curso.

o   Criação de newsletter da concelhia, através da qual os aderentes pudessem receber informação regular sobre a situação política local, da atividade da concelhia e dos movimentos da cidade, os artigos de opinião de autarcas e eleitos, as atividades da concelhia e as mobilizações na cidade.

o   Dinamização de reuniões de autarcas e de militantes interessados na comunicação da Concelhia com aderentes e a cidade.

 

o   Realização de uma sessão de convívio, limpeza e reparação da sede de S. Bento.

o   Organização de um debate sobre a situação da Palestina com Helena Pinto e Shahd Wadi, no Liceu Camões.

o   Realização de visitas ao GAT e à realização de uma visita à Associação de País das Laranjeiras.

o   Organização, em conjunto com os Jovens do Bloco, de um ciclo de debates sobre a situação europeia. Este ciclo incluiu três debates: (1) O que é a reestruturação da Dívida? (2) O que se passa no Mediterrâneo; (3) Euro: que fazer?. Ainda na sequência deste ciclo, realizaram-se três sessões de cinema na sede do Rato.

o   Organizaram-se oito plenários de aderentes do concelho de Lisboa. Alguns incidiram sobre questões locais e organizativas da concelhia, outros (em particular os últimos) sobre matérias de situação política nacional no contexto das eleições legislativas e presidenciais.

o   Organização de reuniões abertas de aderentes de algumas zonas do concelho. 

o   Acompanhamento da atividade dos eleitos e dos temas da intervenção política do Bloco na AML.

o   Realização de um mural de solidariedade com os presos políticos em Angola

o   Organização de um Magusto na sede do Rato, com o objetivo de receber os novos aderentes.

o   Realização de comunicados de imprensa sobre matérias de política local, com as taxas municipais.  

o   Realização de uma iniciativa de protesto junto à embaixada da Dinamarca, sobre a aprovação das suas vergonhas leis de perseguição aos refugiados.

o  Afixação de mupis e distribuição da propaganda nacional do Bloco.

o  Dinamização local das campanhas às eleições legislativas e às eleições presidenciais.

No entanto, houve um conjunto de atividades que foram planeadas e não foram executadas. Entre elas destacam-se a criação de um grupo regular de agitação e propaganda, a criação de um grupo de trabalhadores do Bloco na CML, a organização de um grupo temático sobre transportes ou a concretização de uma campanha sobre a situação social em Lisboa. Paralelamente, não foi possível intensificar o trabalho político nos Núcleos onde temos tido maiores dificuldades organizativas.

 

Estas são algumas das tarefas que podem ser recuperaras, com novos formatos e com capacidade de mobilização dos aderentes. Numa parte considerável do mandato, a Concelhia teve dificuldade de concretização de algumas tarefas  devido à pouca disponibilidade de uma parte dos membros que, por diversos imprevistos pessoais e questões familiares e profissionais, começou a ter dificuldade em reunir com regularidade. A renovação que agora se fará da Concelhia será por isso uma excelente oportunidade para intensificar o trabalho político do Bloco em Lisboa e voltar a ter um Bloco em Lisboa com iniciativa, proposta política e capacidade de mobilização.

Lisboa, 6 de Abril de 2016

A Comissão Coordenadora de Lisboa do Bloco de Esquerda