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Ata da reunião da Coordenadora Concelhia de 5 de Janeiro

I. Presenças

 Conceição Peralta, Isabel Pires, João Mineiro, Lídia Fernandes, Mamadou Ba, Inês Tavares Ricardo Robbles, Belandina Vaz e Ana sofia Cortes.

Os membros que não compareceram na reunião apresentaram a devida justificação aos restantes membros da coordenadora concelhia.

II. Ordem de Trabalhos

1.      Informações

2.      Campanha “Transportes”/TAP

3.      Campanha “Outra Lisboa”/Habitação

4.      Outros

III. Sumário: Conclusões e Comentários:

Informações:

 

-        Situação da comunicação – aumentar actividade no FB (promoção da pagina através do envolvimento de todas/os , com partilhas, gostos e divulgação da mesma pela rede de amizades, etc; realização de acção de formação para a gestão do site; necessidade de liga-lo ao da AML; necessidade de reforço do grupo; mudança da estrutura do site.

-        Ponto da situação do grupo de trabalho autárquico: resumo sobre a formação de autarcas sobre orçamentos e agendamento de nova formação sobre a mesma matéria a realizar para preparar revisões orçamentais  em finais  de Janeiro/início de Fevereiro.

-        Reunião Concelho Municipal da Habitação: informação sobre a intenção da CML de alterar os regulamentos municipais  relativos a habitação;

 

Campanha Transportes/TAP

Seis meses depois da eleição da concelhia, é tempo de  concretizar algumas  das tarefas decorrentes do plano de actividade aprovado, começando pelos dossiers mais   relevantes no combate político nacional e local e com maior potencialidade  de luta e de confronto político e social, nomeadamente,  os transportes e a degradação da situação  social por causa da austeridade.  As privatizações  dos transportes públicos (Carris, Metro, TAP) impostas pela austeridade  vão aumentar as dificuldades sociais e económicas  sentidas pelas populações. Esta situação política e social muito difícil com muita disputa de espaço político, obriga a uma presença do Bloco na rua e junto das pessoas.

As privatizações do metro e da carris são um mote para a campanha sobre Transportes  que irão, não apenas, centrar o confronto nacional sobre a ameaça à qualidade do serviço e a previsível alteração tarifaria que ira encarecer bastante os preços dos transportes mas também será uma oportunidade para confrontar PS e António Costa sobre a “municipalização” dos transportes .

Esta campanha sobre Transportes irá articular-se com a mobilização em torno das luta contra a privatização da TAP e nesse  âmbito, iremos  mobilizar  para a manifestação de 31 de Janeiro.

Esta campanha sobre Transportes será desenvolvida por um grupo de trabalho (reunirá na próxima segunda, dia 12 de Janeiro)  alargado e aberto aos e às militantes.

A força da campanha articular-se-á com também o envolvimento dos/as autarcas e militantes. Decidiu-se a criação de um “kit de campanha” com alguma criatividade  e a necessidade de uma forma mais  ousada de levar a cabo a campanha, elevando o nível de confronto, diversificando as formas de lutas e de denuncia das privatizações dos transportes, fazendo propostas de ruptura, como por exemplo, a gratuitidade dos transportes para determinados sectores sociais.  Decidiu-se  reunir, em articulação com Coordenadora de Trabalho , Comissões  de trabalhadores  e comissões de utentes.

Campanha “Outra Lisboa”/Habitação

António Costa tem conseguido ao longo dos seus mandatos  esconder a verdadeira cidade e os seus problemas  através de uma estratégia  de marketing que transformou Lisboa numa “cidade vitrina” para turista ver. A cidade gentrificada e dos “prémios”  que basicamente está circunscrita ao Terreiro do Paço, Intendente, Chiado e Zona Ribeirinha é a face visível  que esconde a pobreza e a miséria dos idosos  sem apoios, dos sem-abrigos que não param de aumentar, dos desempregados, do comércio tradicional  que fecha, dos bairros  sociais  degradados  onde a falta de resposta social e política face aos estragos da austeridade são muito mais violentos e marcados.  Ausência e ou carência de serviços públicos (transportes saúde, habitação , educação) são uma verdadeira emergência social, que requer  estratégia  política não apenas de denuncia mas também de proposta política concreta.

A Campanha “Outra Lisboa” terá de ser articulada com a campanha nacional contra austeridade  e também com a campanha sobre habitação. A nova lei da renda apoiada  vai colocar problemas importantes, será importante mobilizar-nos em torno deste assunto.  Temos de desenvolver iniciativa sobre os mais pobres dos pobres, abordando a situação das  pessoas  sem abrigo.

A campanha  “Outra Lisboa”  pretende  não apenas  denunciar as situações de vulnerabilidade  social e económica  da “cidade escondida” mas também contribuir para o “empoderamento”  das populações  no sentido  se  ser em atores da transformação da sua condição.

Para esta campanha, iremos identificar os lugares  chaves   através de uma estratégia de parceria com organizações no terreno , o que permitirá a elaboração  de  um roteiro   dos eixos que pretendemos  trabalhar.

Esta campanha pretende  também  ser uma alavanca para activar as zonas , indo aos bairros,  a Lisboa  real contribuir a ajudar na auto-organização das populações.

Criar uma cultura de permanência  e de presença política  através do contacto com a realidade , do registo  das situações,  do agendamento e da auscultação de propostas vindas  das populações, estabelecer  contactos entre estas e os nossos/as autarcas.

Falou-se da urgência e necessidade de retomar a ideia de um dossier temático de balanço do mandato do executivo camarário.