Segundo comunicado do SEP, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) pressiona o pessoal de enfermagem das unidades de saúde familiar (USF) para aumentarem o período normal de trabalho, para além das 35 horas; desrespeita a autonomia técnica dos enfermeiros e a hierarquia da enfermagem; continua a não pagar suplemento remuneratório a todos os enfermeiros especialistas; não apresenta plano para serem contratados mais enfermeiros e para a abertura de mais unidades de cuidados continuados (UCC). Sindicato salienta também que os enfermeiros continuam há anos sem qualquer progressão, alguns há 15 anos.
A greve de 31 de agosto reivindica a resolução dos problemas que o sindicato critica e têm ainda como objetivos:
1. contagem dos pontos, para efeito do descongelamento das progressões, a todos os enfermeiros e enfermeiras, no próximo mês de setembro, com os respetivos efeitos retroativos, a janeiro;
2. gestão dos horários/cuidados, concretizada exclusivamente pela hierarquia de enfermagem, respeitando a autonomia técnica dos enfermeiros;
3. defesa da segurança do exercício profissional e dos cuidados domiciliários;
4. contratação de mais pessoal de enfermagem e abertura de mais UCC.
Artigo originalmente publicado em Esquerda.net