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Em três meses, Lisboa entregou 3,3 milhões a hoteleiros e agentes de turismo

Turismo em Lisboa, imagem do Castelo de São Jorge do Google Maps.

A taxa turística foi aprovada em 2014 e entrou em vigor a 1 de janeiro de 2016. É aplicada às dormidas de turistas nacionais e estrangeiros em hotéis, hostels ou unidades de alojamento local, cobrando um euro por noite até um máximo de sete euros. O valor coletado é entregue pela Câmara ao Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa e desde a sua aplicação, a taxa turística já rendeu 16.7 milhões.

Destes 3.3 milhões, um terço proveio da plataforma Airbnb, que tem um protocolo estabelecido com a autarquia. A Câmara Municipal de Lisboa prevê que, ao longo de 2017, vá receber 15.7 milhões de euros com esta taxa. As crianças até aos 13 anos estão isentas do seu pagamento, tal como quem dorme na cidade para obter tratamento médico e seus acompanhantes.

Ricardo Robles, candidato do Bloco à Câmara Municipal de Lisboa, fez um vídeo explicativo em que sugere que o valor da taxa turística, em vez de ser entregue ao Turismo de Lisboa e às Associações de Turismo e Restauração seja revertido para melhorar a vida dos lisboetas e aplicado em habitação a custos controlados, na renovação de bairros da Câmara, em mais e melhores transportes públicos, em creches municipais e num melhor combate à pobreza e exclusão social.

Artigo originalmente publicado em Esquerda.net a 22 de Maio, 2017 - 16:15h