A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem cerca de 400 trabalhadores a exercerem funções a falsos recibos verdes. Trata-se de pessoas com subordinação laboral, local de trabalho definido, chefia e horário de trabalho estipulado, e demais parâmetros que os qualificam como trabalhadores por conta de outrem; como tal, deveriam ter um contrato de trabalho, a fórmula contratual adequada para enquadrar o trabalho subordinado. No entanto, apesar de terem as obrigações dos trabalhadores por conta de outrem estas pessoas não têm os direitos que lhe são inerentes.